ATA DA TRIGÉSIMA OITAVA SESSÃO SOLENE DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 15.09.1992.

 


Aos quinze dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois reuniu-se, na sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Trigésima Oitava Sessão Solene da Quarta Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura. Às dezessete horas e vinte minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão Solene destinada a homenagear o Jornal Folhetim do Zaire pela passagem de seus dez anos de fundação, concedido através do requerimento nº 155/92 (Processo nº 1792/92), de autoria do Vereador Wilton Araújo. A seguir, o Senhor Presidente convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Vereador Dilamar Machado, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; Senhor Morency da Silva Teixeira, Presidente do Folhetim do Zaire; Senhor Waldemar Moura Lima, Colaborador do Folhetim do Zaire; Senhor Luis Carlos Marques Teixeira, Patrono do Folhetim do Zaire; e Vereador Wilton Araújo, Secretário “ad hoc”. Após, o Senhor Presidente manifestou-se acerca da homenagem e concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Wilton Araújo, proponente e em nome das Bancadas da Casa disse que falar sobre os dez anos do Folhetim do Zaire significava falar sobre uma página da cultura da Cidade, genuinamente popular, veiculando aspectos relativos às atividades culturais, ao carnaval, à música popular, às atividades esportivas e outras tantas que o consagraram como órgão informativo da comunidade negra de Porto Alegre. Parabenizou seus iniciadores e colaboradores que souberam mostrar com seriedade a proposta do jornal. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao representante do Jornal Folhetim do Zaire. O Senhor Waldemar Moura Lima, em nome do Folhetim do Zaire, discorreu sobre a homenagem prestada por esta Casa, que representa o povo, através de seus trinta e três Vereadores e da importância que representa a Câmara de Vereadores para a comunidade porto-alegrense. Disse que um dos objetivos do Folhetim do Zaire era resgatar e difundir o respeito com todos que cultuam e zelam pelas raízes brasileiras, negras e afro-brasileira. Após, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos às dezessete horas e quarenta e quatro minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Dilamar Machado e secretariados pelo Vereador Wilton Araújo, Secretário “ad hoc”. Do que eu, Wilton Araújo, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 3º Secretário.

 

 


O SR. PRESIDENTE: Tenho a honra de abrir esta Sessão Solene em homenagem ao Jornal Folhetim do Zaire, pela passagem de seus 10 anos de fundação, requerida pelo nobre Vereador Wilton Araújo. Quero, em nome dos 33 Vereadores da Casa, também associar a Mesa Diretora da Câmara a esta homenagem em boa hora requerida pelo Ver. Wilton Araújo.

Com a palavra o Ver. Wilton Araújo que falará pelas Bancadas do PDT, PMDB, PTB, PPS, PDS e PV.

 

O SR. WILTON ARAÚJO: Exmo. Sr. Presidente Ver. Dilamar, Exmo. Sr. Morency da Silva Teixeira, Exmo. Sr. Valdemar Moura Lima, Exmo. Sr. Luis Carlos Marques Teixeira, nosso querido Cacau, é grande honra para mim falar em nome de todas as Bancadas partidárias da Câmara Municipal de Porto Alegre, com exceção do PT, face a orientação. (Lê.)

“Falar sobre os 10 anos do Folhetim do Zaire significa falar sobre uma página da cultura da nossa cidade.

Não da cultura oficialesca, mas da cultura genuinamente popular, a qual encontra espaço aberto nas páginas do folhetim.

Criado há dez anos, o Folhetim do Zaire firmou-se como espaço alternativo na veiculação de aspectos relativos às atividades culturais, ao carnaval, à música popular, às atividades esportivas e outras tantas que o consagram como órgão informativo da comunidade negra de Porto Alegre.

Todavia, não são apenas estes os porquês do surgimento e, da já longa vida de nosso Folhetim, na verdade, impelida pelo fato de que a cultura e a luta dos negros contra a discriminação somente em raras oportunidades ganham espaços na grande imprensa, a comunidade buscou, através do esforço de seus próprios valores, a abertura de espaços de comunicação e integração e este aspecto explica o caráter peculiar da linguagem do Folhetim.

Neste sentido, o Folhetim, nestes 10 anos, ao longo de mais de 500 edições, manteve-se e mantém-se como verdadeira sentinela da luta contra a discriminação a qual, ao contrário do que muitos pensam e propagandeiam, continua sempre presente em nossa sociedade, tornando letra morta o dispositivo de Declaração Universal dos Direitos do Homem que diz serem os homens capazes de gozar todos os direitos e liberdades sem distinção de raça, cor, língua, religião e opinião política, preceito este, aliás constante da nossa Constituição Federal.

Por outro lado, percorrer esta década não foi fácil, sobrevivendo graças ao apoio de amigos e colaboradores, o nosso Folhetim somente conseguiu transpor esta barreira graças ao trabalho incansável de seu idealizador, o inenarrável Morency Teixeira – o moura, que liderando outros corajosos lançou-se à tarefa de botar na rua o Folhetim.

Hoje, consagrado - e temido - este último adjetivo conquistado mercê das sátiras implacáveis que veicula, o Folhetim, antes de mais nada, traduz e dá continuidade, através de uma linguagem que é só sua, a toda uma tradição de luta contra a discriminação e em favor da valorização dos aspectos da cultura que possui as mais profundas raízes neste País: a cultura negra.

Por isso, senhoras e senhores, o Folhetim também – e principalmente – é coisa séria.

Com estas palavras, pretendemos trazer a nossa especial saudação ao Folhetim do Zaire, pelo transcurso de seus 10 anos e, também, aos seus iniciadores e colaboradores, que, encabeçados pelo incansável moura, souberam trazer até aqui com alegria e seriedade a proposta do jornal.

Por tudo isso, desejamos muitas décadas de vida ao Folhetim, este bravo guerreiro da comunidade negra porto-alegrense.”

Muito obrigado por ter sido eu o escolhido para ser o porta-voz, o elo entre a comunidade que desejava homenagear o Folhetim e os Vereadores da Cidade que, por maioria, por totalidade, aprovaram esta nossa proposição.

O Folhetim, portanto, merece pelo marco que traz, que crava, pois toda a semana está ali, firme, com todos nós na rua, ele é merecedor de todas as homenagens.

E mais, estávamos comentando há pouco, todos nós temos o compromisso de mantê-lo na rua, permanentemente, por muitos e muitos anos, mais dez, vinte, trinta anos. Ele significa o espaço que é de quem sabe lutar pelo seu espaço. Que saberá manter o Folhetim. Ele é um dos únicos espaços que temos em Porto Alegre. Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Registramos que o pronunciamento do Ver. Wilton Araújo  é feito em nome da Casa, de todos nós Vereadores. Em meu nome, do Ver. Jaques Machado, que nos honra com sua presença nesta homenagem ao Folhetim do Zaire.

Passo a palavra ao nosso Pernambuco, Waldemar de Moura Lima para que em nome do Jornal da Entidade homenageada faça uso da palavra neste momento.

 

O SR. WALDEMAR MOURA LIMA: Ilmo. Sr. Presidente da Mesa dos trabalhos, Ver. Dilamar Machado, nosso Presidente do Folhetim, Morency, nosso irmão de luta e batalha e também patrono do Folhetim do Zaire, Cacau, Vereadores presentes, companheiros do Folhetim do Zaire, Senhoras, Senhores. (Lê.)

“Inicio meu  pronunciamento valorizando esta Câmara de Vereadores que, como sabemos, tem como princípio e embasamento da sua própria existência, expressar as necessidade e anseios da comunidade porto-alegrense; desde a mais singela aspiração a qual pode ser a solicitação de uma providência no sentido de dotar uma via pública de mais um poste de luz, como a aprovação de projetos mais complexos nos setores da educação, indústria e comércio, nos transportes, na saúde, habitação, etc... num leque de abrangência que atinja a todos os cidadãos.

A importância de uma Câmara de Vereadores se dá na proporção direta da ação dos seus projetos e leis em consonância com os anseios daqueles que elegeram seus Edis; o povo.

A correspondência entre o que o povo pensa, deseja e quer e a sua afinidade com o que deseja, pensa e quer seus representantes, os Senhores Vereadores é o ideal a ser conquistado e que norteia as proposições das Casas do Povo, as Câmaras de Vereadores.

Nesta relação, nesta medida, e sob este prisma, se agiganta a presença marcante dos Senhores Vereadores que tem, entre tantas outras tarefas que lhes são outorgadas, a função de detectar, através dos seus sensores políticos o que pensa, o que sente e o que deseja toda a comunidade ou uma parcela significativa do conjunto social. E, mais que isto, expressar com nitidez e clareza os anseios daqueles que, como nós, do Folhetim do Zaire, representamos o imenso contingente dos despossuídos, dos que não tem direito à voz, nem vez, por estarmos, em nossa imensa maioria, no substrato da sociedade, na base da pirâmide social como apoio, respaldo e sustentáculo de um sistema social extremamente marginalizador, machista e racista que renega, desconsidera e desrespeita as expressões de cultura e arte da nossa camada, da camada mais simples, da camada do povo trabalhador.

Sem este comprometimento, sem o propósito definido e claro de expressar e registrar as carências e os desejos de todos os segmentos da sociedade enfatizando e dando primazia aos clamores e sonhos dos humildes e dos humilhados por este sistema social, injusto, caótico e desumano, se esvaziaria, perderia o sentido de ser, tanto desta Casa do Povo,  como uma câmara de eco a registrar os pedidos de providências e clamores na busca do bem social, como perderia o sentido a presença dos Senhores Vereadores que passariam a produzir o sistema da mais valia de tornando, então, assim, porta vozes daqueles que, como o ainda, atual Presidente Collor de Melo, há quinhentos anos enganam, iludem, trapaceiam e tripudiam em cima da miséria, da fome, da desgraça e da infelicidade do nosso povo.

Desta forma, Senhores Vereadores, se reveste de uma transcendental importância a homenagem que esta Casa do Povo presta, por solicitação e proposição do Vereador Wilton da Araújo, o qual, em consonância  com os desejos da grande massa carnavalesca da nossa cidade, vê como um exemplo de luta, de tenacidade, de força orgânica de uma parcela significativa da sociedade porto-alegrense, esta instituição informal, descontraída, solta, irreverente, chamada Folhetim do Zaire.

O nome, por si só, é significativo. Por que não, Folhetim dos Carnavalescos? Por que não, Folhetim das Escolas de Samba?

E ainda, por que não, Folhetim dos Bares, dos botecos, das vilas se é para este público , tal qual uma mala direta, que ele, o Folhetim do Zaire se destina?

Sabem por que, Senhoras e Senhores e Senhores Vereadores?

Porque o Folhetim do Zaire não é só um informativo do que se passa em nosso meio; nas nossas Escolas de Samba; nos nossos grupos de pagodes; nas nossas festas; nas nossas peregrinações pelos bares da vida; nas nossas noitadas mal dormidas e muito bem curtidas de alegria, de humor e de amor à vida. Não! O Folhetim do Zaire é muito mais que isto. Ultrapassa estes aspectos práticos informativos, os quais, são importantes, mas não são a essência do que ele, o folhetim do Zaire representa para a nossa comunidade.

O folhetim do Zaire é, primeiramente, antes de tudo, um grito de revolta contra a imprensa oficial e contra os meios de comunicação em geral que desconsideram, desrespeitam e, propositadamente, se negam a ver a força emergente da nossa cultura de raiz, da nossa cultura negra, tão brasileira e marginalizada quanto nós, brasileiros marginalizados.

Os espaços da imprensa convencional não se abrem para expressar ou valorizar a força que brota dos nossos pagodes, do nosso samba, da nossa cultura e arte popular.

Nossa arte, na visão medíocre dos intelectualóides, defensores do modismo e da cultura importada que fazem a aculturação do nosso povo, é uma arte menor, pois expressa os sentimentos e, angústias e anseios de um segmento social por eles desconsiderado.

Desta forma, nossos artistas, nossos puxadores de samba, nossos grupos de pagodes, nossas bandas, nossas festas, tudo que diga respeito a nós, ao nosso meio ou ao nosso quotidiano, não tem valor, não tem vez, não tem significado. Ficamos, assim, à margem da história cultural do nosso estado, conseqüentemente, fora do processo histórico do nosso País.

Por isto, queremos mais uma vez enfatizar a importância e o grande significado da homenagem que esta Casa do Povo, hoje, através da proposição do Vereador Wilton Araújo presta a esta instituição informal, do povo, chamada Folhetim do Zaire pois, na trajetória histórica do nosso País não são tão comuns os momentos em que o povo vê suas obras serem respeitadas pelos organismos oficiais.

Dizendo isto, externo em nome do Folhetim do Zaire nosso respeito e consideração ao Vereador Wilton Araújo, promotor desta justíssima homenagem ao nosso informativo negro, Folhetim do Zaire que, entre tantos outros objetivos tem como propósito resgatar e difundir o respeito com todos aqueles que direta ou indiretamente cultuam e zelam pelas nossas raízes de brasilidade, pelas nossa raízes negras, afro-brasileiras.

Como me referi anteriormente, o Folhetim do Zaire não se limita a ser um simples informativo das nossas promoções e festas. Ele, o Folhetim do Zaire, se destina a ser também um pólo aglutinador social, esportivo, cultural do conjunto da nossa sociedade carnavalesca.

No campo esportivo, o Folhetim do Zaire mantém times de futebol de campo que fazem a alegria dos atletas veteranos em jogos dominicais, excursões às cidades vizinhas, viagens e jogos programados até em outros Estados de Federação e, como de praxe, independentemente, do resultado do jogo, quase sempre adverso, a domingada termina em pagode, cerveja e churrasco, numa grande confraternização entre ganhadores e perdedores.

No campo social, tem o Folhetim do Zaire uma longa folha de serviços prestados à nossa comunidade com realizações de bailes de casal; festa do dia dos pais; festa do dia das mães, promoções sociais as mais diversas visando sempre, agregar, unir, buscando propiciar momentos de conciliação e paz entre aqueles que estão sempre chegando em casa fora de hora e com desculpas esfarrapadas, nossos associados e aquelas santas criaturas, suas mulheres, que os tem de aturar.

No campo cultural, o Folhetim do Zaire durante os seus dez anos de existência, tem sido um sustentáculo em defesa da nossa cultura de raiz.

Seu idealizador, dono, primeiro e único Presidente, diretor, editor-chefe, repórter e entregador, Sr. Mourency Teixeira, popularmente, vulgarmente conhecido como moura do cavaco neste ponte é intransigente e, não abre mão deste princípio de comprometimento do Folhetim do Zaire com a nossa cultura, com as raízes da nossa música, com as raízes da nossa arte.

Senhores Vereadores, senhoras e senhores que prestigiaram esta homenagem ao Folhetim do Zaire, os senhores tiveram uma pálida idéia da importância do Folhetim do Zaire para a nossa comunidade.

Tentei ser o mais explícito e objetivo possível.

Não falei de coisas importantes, das relações subjetivas que nos agregam e nos unem como parcela de um coletivo social; não comentei os valores da auto-estima, os valores da auto-afirmação da nossa comunidade que se vê refletida nos sucessos das promoções, sempre exitosas, do Folhetim do Zaire.

Sem querer me delongar, me permitam os senhores, antes do nosso encerramento, homenagear nesta  oportunidade um ser humano singular, ímpar como a sua obra o Folhetim do Zaire. Falo do meu irmão, amigo e pagodeiro moura do cavaco.

 O Folhetim do Zaire tem a personalidade do seu idealizador: magnânima, irreverente, sarcástica, mas, sobre tudo persistente, a marca dos vencedores.

O moura do cavaco demonstrou, nestes dez anos de vida do folhetim do Zaire o quanto de amor e carinho dedica a nossa comunidade, conseguindo manter a todo o custo e com uma grande dose de sacrifício o nosso Folhetim do Zaire.

Quantas horas de trabalho anônimo e desinteressado? Quanto tempo e dinheiro gastos? Quantas preocupações com o objetivo único de preservar sua obra o Folhetim do Zaire nosso espaço de lazer, entretenimento, cultura e arte.

Outros tantos colaboraram, mas por um critério de justiça deixarei de nominá-los pois, não lembraria todos e de tantos que ajudaram o Folhetim do Zaire a festejar seu décimo aniversário.

Para encerrar minha falação retomo dizendo que esta Câmara de Vereadores, na pessoa de Vereador Wilton Araújo, proponente da homenagem ao nosso Folhetim do Zaire, bem como os seus pares que acataram por unanimidade a esta proposição, expressaram com esta justíssima homenagem ao nosso Folhetim do Zaire o pensamento também unânime e coletivo deste contingente significativo da nossa sociedade carnavalesca que se vê e se sente homenageada nesta data pelos Edis desta Casa do Povo.

Parabéns, Vereador Wilton Araújo, pela sensibilidade política de registrar em tempo e em boa hora o respeito desta Câmara de Vereadores para com esta Instituição cultural esportiva, social, de origem popular que completa dez anos de atividades ininterruptas em defesa, resgate e incentivo a nossa cultura afro-brasileira, o nosso e, agora, também o vosso Folhetim do Zaire.

Axé de respeito e paz. Tenho dito. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Eu gostaria de, em meu nome, em nome do Ver. Wilton Araújo, do Ver. Jacão e demais companheiros desta Casa, agradecer a presença honrosa de todas as amigas e amigos que vieram participar conosco desta Sessão Solene, particularmente, do moura, do Morency da Silva, do cacau, do Waldemar Lima – o Pernambuco - , do Luis Carlos Marques, pela honra de estarem conosco compondo a Mesa; e dizer aos companheiros do Folhetim do Zaire que daqui a muitos anos, quando alguém consultar os anais da Câmara Municipal de Porto Alegre, há de encontrar esta homenagem registrada. E esperamos que encontre comemorando vinte, trinta, cinqüenta anos de Folhetim, e da importância que tem esta homenagem tão bem ressaltada pelo Ver. Wilton Araújo e tão bem definida pelo Pernambuco.

Em nome desta Câmara, os nossos parabéns pelos dez anos do Folhetim do Zaire. Muito Obrigado.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 17h44min.)

 

* * * * *